Poucos locais no mundo têm uma comunidade biológica tão exuberante quanto o pantanal mato-grossense, ou complexo do pantanal, uma vasta planície inundável que abriga uma das mais ricas reservas de vida selvagem do mundo. Não há grande número de espécies vegetais exclusiva da região, a maioria também está presente em outros biomas brasileiros. Em território brasileiro, o pantanal ocupa parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estendendo-se pelo Paraguai, Bolívia e Argentina.
O pantanal mato-grossense é constituído por uma fauna aquática
muito variada, que se beneficia das cheias periódicas. Além de moluscos e
crustáceos, há centenas de espécies de peixes, entre eles o dourado, o pacu, o
jaú, o pintado, o surubim, lambaris e piranhas.
A caça e a pesca predatórias têm tido forte impacto sobre os
biomas do pantanal. O mercado de peles, especialmente de jacarés, onças,
jaguatiricas, ariranhas e lontras, além da captura de aves raras, coloca em
risco a sobrevivência de diversas espécies. Há também grande pressão para a
conversão das regiões florestais mais altas em propriedades agrícolas, além da
pressão do garimpo.
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